CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA - (21)99852-2140

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PSI ANA CAROLINA BRAGA

PSI ANA CAROLINA BRAGA
•Psicóloga clínica (formação Instituto de Gestalt-terapia) • Especialização clínica: Casais, grupo, família e indivíduo • Curso de extensão- Álcool, outras drogas e comorbidades: Implicações clínicas, diagnóstico e tratamento- PROJAD / UFRJ. • Capacitação para atendimento infantil- Ludoterápico.* Formada em Mediação pelo TJ-RJ *Atende a demandas da Vara de Família • Participa como psicóloga comentarista de programas da Record *Trabalhou como psicóloga na ONG médicos solidários *Atuou nos projetos sociais do Tribunal de Justiça-RJ

terça-feira, 30 de setembro de 2014


TRANSTORNOS ALIMENTARES:

  • Manifesta principalmente em adolescentes 
  •  Atinge 1% da população feminina entre 18 e 40 anos 
  •  3ª causa morte nos EUA 
  •  Fatores desencadeantes: biopsicossociais, contexto familiar, genéticos 
Os transtornos alimentares configuram entre os transtornos mentais que mais matam no mundo, tendo o suicídio como sua principal causa. As taxas brutas de mortalidade na anorexia nervosa variam de 5% a20%, sendo que destes cerca de 24% a 27% se manifestam através do suicídio. Já na bulimia as taxas brutas de mortalidade variam de 0,3% a 3%.

Estado crítico da doença e personagem real. Modelo



ATENÇÃO: A imagem que temos de nós, determina nosso comportamento. Atenção Anorexia mata!!! É a tentativa inexistente de uma perfeição ideal da mente patológica!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

SEXO X VINGANÇA

SEXO X VINGANÇA

Quando o orgulho é ferido, sentimos raiva e, se guardamos essa emoção dentro de nós, ficamos “ressentidos”.
Re + sentir é “sentir novamente”.
O ressentimento cria internamente um bloqueio “gelado” que derrete, à passagem, qualquer outro sentimento mais caloroso. A energia estagnada nos fará sentir a dor de novo, que se repetirá indefinidamente, impedindo o relacionamento amoroso real, até que o equilíbrio se refaça através de uma “vingança”.
Mesmo em momentos em que gostaríamos de estar desfrutando outra emoção, o desejo não é o suficiente para derreter o “iceberg” formado pela mágoa. Ficamos prisioneiro da Lei do Equilíbrio.
Mas será que um gesto de arrependimento, de desculpa, ou um pedido de perdão não seriam suficientes? Às vezes, sim; mas o que é a necessidade de um pedido de perdão senão uma vingança que exige a humilhação do outro através do reconhecimento de sua culpa?
Costumo dizer que o ORGULHO é o “calcanhar de aquiles” do ser humano, a parte mais frágil e a causa de quase todos os desentendimentos e guerras. As mulheres naturalmente sensíveis são presas fáceis do ressentimento em uma relação amorosa, pela falta de delicadeza de seus companheiros, que, por sua própria estrutura, são mais insensíveis. Tornam-se mestras em pequenas e grandes vinganças, visando intimamente à possibilidade de restaurar o equilíbrio da relação, até no sentido de preservá-la.
Uma das armas mais usadas é o sexo. Por ressentimento, muitas das vezes inconscientemente, o seu desejo diminui e começam as célebres recusas (explícitas ou implícitas), usando de vários artifícios e desculpas:
- Hoje não. Estou exausta!
Ou, depois do jantar, já começa a preparação:
- Tive um dia péssimo, estou morrendo de dor de cabeça.
Ou fica ocupada com as crianças e mil outros afazeres, não dando chance ao macho desejoso um minuto sequer a sós… Até que, exausto de esperar, ele adormece frustrado.
No homem, o sexo também é muito usado como instrumento de vingança à falta de atenção de sua mulher ou à suposição de uma traição, buscando imediatamente a sua reafirmação de macho, humilhando-a ao tomar uma posição de conquistador com outras. Em muitos casos, a impotência masculina nada mais é que a consequência de um ressentimento mais forte.
Ah! Que quantidade de traições cometidas em nome do ressentimento, visando apenas restaurar o orgulho machucado pelo outro…
É o início da competição pela vingança: ganha o que machuca mais! O antigo amor transformou-se em ódio!
Existem, sim, casamentos de amor, mas um número muito maior de casamentos de ódio, alimentados pelo ressentimento, que, em última análise, é um apego à dor!
Escrito por Anna Sharp